Faço podcast porque sou curiosa. É um ótimo pretexto para eu passar dias mergulhada em um assunto, consumida pela minha obsessão em fazer perguntas.
De onde veio a manga? Como assim o azul não existiu sempre no vocabulário? Por que Aldous Huxley resolveu tomar LSD instantes antes de sua morte? Como começou essa onda de sorrir para retratos? O que diziam as cartas que Virginia Woolf recebia de sua crush?
Ligo o microfone para contar do que me fascina. Contar o que descobri nas minhas escavações, recriar histórias sobre como o ser humano é um bicho fascinante, mesmo fazendo tanta merda.
Saber sobre a vida das pessoas tem mesmo um sabor especial. É fofoca que chama? Ir atrás dos detalhes, das tretas, do que ficou escondido. Mas confesso que tenho muito mais interesse em falar da vida de gente que já morreu há muito tempo. Sou quase uma médium.
De qualquer forma, somos tão obcecadas em saber da vida dos outros que fazemos isso o tempo todo. No final das contas, é o que buscamos quando abrimos um livro ou quando olhamos para qualquer tipo de ficção: pessoas. O que as pessoas fazem, como fazem, de onde elas vêm, para onde estão indo, o que sentem, o que se passa dentro da cabeça delas… ainda que não existam, ficamos doidas para saber.
Qual a diferença então entre fazer fofoca e escrever ficção?
Para tentar responder, fui escavar a história da primeira mulher a escrever um romance — não por acaso uma mulher que tinha acesso à intimidade das pessoas mais poderosas de sua época.
Isso mesmo: Bobagens Imperdíveis está de volta e você pode ouvir AGORA!
Episódio de estreia: Fofoqueira ou romancista
Preciso de você
Minha meta para este ano é alcançar 300 assinantes. É mais que o dobro dos apoiadores que reúno hoje, mas é uma meta possível, já a alcançamos na gloriosa época das zines.
Mais que possível, é uma meta modesta, levando em conta que não chega a ser 5% do público que esta newsletter alcança. Com apenas uma parcela das pessoas que me leem/ouvem financiando meu trabalho, consigo me manter escrevendo as ideias e histórias que ficam disponíveis gratuitamente na internet, nesta newsletter que você lê e no podcast que você escuta.
Vou dizer que não sou muito fã do modelo de produzir apenas para quem paga. Quero me fazer de ponte para que mais e mais palavras cheguem no máximo de pessoas, apesar das enormes barreiras que as empresas de comunicação criam para que você só tenha acesso ao que elas querem que você veja.
É importante para mim deixar que as palavras circulem e possam encontrar as pessoas que precisam delas. Ao mesmo tempo, preciso pagar as minhas contas. Não é um impasse fácil de resolver, mas tô aqui tentando.
Por isso, a sua assinatura importa. Com o valor que você puder, pelo tempo que você quiser, você passa a apoiar essa produção literária-transmídia-multidisciplinar que estou criando.
Você pode assinar com R$5 mensais, por exemplo! Tornando-se assinante, você recebe o acesso para nosso grupo exclusivo, um espaço animado, cheio de gente criativa e inteligente, onde acontecem umas trocas incríveis. Temos um clube de leitura, aprendemos muito uns com os outros e está até se formando um grupo para jogar RPG!
Todos os meus assinantes também têm acesso às minhas obras independentes já lançadas, basta entrar no mural do Apoia.se e se servir!
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Agora você também pode assinar pela Orelo, que me cobra uma taxa menor do que as demais plataformas de financiamento. Você recebe as mesmas recompensas de quem assina pelo Apoia.se: acesso ao grupo, aos relatórios, participa de sorteios, etc. Além disso, se você ouve Bobagens Imperdíveis na Orelo, faz umas moedinhas chegarem até mim a cada play.
Sei que é um longo caminho até atingir 300 assinantes, mas sempre estive muito bem acompanhada nas minhas caminhadas. Espero que você tope vir comigo!
Hoje o papo é sem curvas porque quero muito muito MUITO que você escute este episódio de Bobagens Imperdíveis, ocupando a sua poltrona VIP nessa estreia de temporada! Sim, tô empolgada! E empolgada eu sou insuportável!
Espalha para geral. Manda para puxar assunto com alguém. Deixa uma mensagem dizendo o que achou. Mesmo se achou uma bosta, conta. Faz post detonando. Indignação faz bem para os negócios (os jornalões que o digam).
Obrigada pela escuta e até a próxima.
Beijos estalados,
Aline.
Oi, Aline!
Este é o meu formato preferido, gosto de como você aborda os assuntos, do que você escolhe contar e a forma como você conta. As histórias são sempre interessantes e trazem reflexões pertinentes, adorei o bafafá na corte e acho que bons fofoqueiros são também bons contadores de histórias, até porque a intenção aqui não é informar, mas entreter. E um pouco de ficção sempre torna a vida mais suave, não é?
Infelizmente não tenho como apoiá-la ainda, mas fica aqui meu singelo elogio, gosto demais do que você escreve.
Um abraço!