Esta edição começa com uma mudança que talvez você já consiga sentir: a newsletter havia atingido o limite de assinantes no Tinyletter e permaneceu lotada por um tempo, sem mais espaço para assinantes novos. Finalmente consegui mudar para um lugar mais espaçoso, onde espero continuar recebendo mais gente numa saudável aglomeração virtual, e espero que funcione direitinho — se você estiver lendo isso, é porque deu certo.1
Adiei um bom tempo essa mudança, mesmo sabendo há tempos que era algo que precisava ser feito. Cabeça cheia, uma fila de tarefas maior do que a minha capacidade de cumpri-las e a minha resistência a mudanças foi o que me manteve agarrada ao Tinyletter, mesmo com todas as limitações da ferramenta.
Acostumar-se é quentinho, mudar é quase doloroso. Evito. Arrasto até onde dá. Mas não tem jeito: a mudança é a única constante do Universo e só sobrevive quem se adapta a novos cenários.
Pesquiso e testo soluções e chego à decisão de que migrar para a Substack é mais jogo para mim no momento. Não é o ideal, que seria ter mais controle, algo dentro do meu próprio domínio (o que daria mais trabalho) ou algo com mais recursos (o que custaria mais caro), mas resolve a principal questão: continuar entregando meus textos para quem tem interesse em ler!
Se quiser consultar as edições anteriores de Uma Palavra, elas continuarão no ar aqui. Aos poucos, tenho repostado alguns textos da newsletter no blog, minha casa própria na internet, onde eles ficam expostos com um visual mais agradável.
Para mim, as verdadeiras questões do nosso tempo são as questões de todos os tempos – a angústia e a beleza do amor; a criação em todas as suas formas: filhos, pães, quadros, prédios; e a conservação da vida de todas as pessoas em todos os lugares, a mesma vida que jamais deve ser ameaçada sob o pretexto da “paz”, de um “inimigo implacável” ou de qualquer outro falatório manipulador.
Participei do Litterae, um podcast com papos de altíssimo nível sobre literatura, para falar de futuros possíveis e impossíveis.
E a Mari, que fez uma leitura em vídeo da última edição da newsletter, sobre as estátuas cansadas? Achei o máximo.
Enquanto isso, em um coloridíssimo episódio de Valek Conversa, a Ilustra Lu me contou todo o processo de criar um personagem muito amado na internet, em uma metodologia caótica envolvendo novelas, sotaque e hits dos anos 2000.
Gostei muito dessa pesquisa sobre as palavras mais usadas para representar e descrever os corpos masculinos e feminino na literatura, sobretudo pela forma de apresentar os dados: como gráficos interativos! Via Carolina Moreno.
Já este vídeo mostra uma forma diferente de visualizar ritmos:
Sabia que você pode comprar meus livros diretamente comigo? Além de dar aquela moralzinha para a sua escritora favorita, você ainda recebe o livro com dedicatória assinada e brindes exclusivos.
Além dos meus romances Cidades afundam em dias normais (2020) e As águas-vivas não sabem de si (2016), você também encontra a versão impressa de Bobagens Imperdíveis para ler numa manhã de sábado, que está com um preço promocional imperdível, por tempo limitado:
Bobagens Imperdíveis para ler numa manhã de sábado é uma coletânea de ensaios e histórias curtas, os melhores textos que enviei nos primeiros anos da minha newsletter! Se você gosta dos textos que recebe por email, muito provável que você também goste deste livro. Tem até passatempos no final.
Dessa vez mando um email mais curtinho, porque me adaptar a um novo editor já é todo um rolê desgastante para a minha mente em derretimento pandêmico — e minha preocupação no momento é só garantir que os emails continuem chegando.
Volto para papearmos mais a qualquer momento.
Um beijo,
Se algo não funcionou, se a visualização ficou cagada, se o email foi parar no spam, ou se você teve qualquer problema para ler a newsletter ou acessar os links, me avisa? Vou ajeitando as coisas para ficarmos mais confortáveis neste novo espaço :)
Uhuuu amei os comentários e a plataforma, não conhecia! Aqui chegou tudo bem certinho :)
deu tudo certo com a edição, aline!