Sobre a bebida que é sinônimo de conversa.
que história gostosa de se ouvir… História do Café - Ana Luiza Martins, café e história do Brasil se fundem nesse belo livro.
Tem uma entrevista do Átila Imarino com o prof. Rafael Marquese maravilhosa sobre a cultura do café e a economia brasileira do século XIX (deu saudade das aulas dele.. 🥲)
https://youtu.be/dHCuKEVORO4?si=Ge4D4hiDdGj_McPu
Companheiro
Ouro-verde
Foi o nome que deram
Ao vê-lo nos campos
Dando sabor ao vento
Eram tempos de barões
Que bebiam dinheiro
Enquanto outros braços trabalhavam
No preparo da terra
No cuidar da água
O adubo do carinho de calejadas mãos Faz o ouro crescer mais verde
Assim como o lucro do patrão
Colhido, secado, transportado,
Lá se vai o ouro-verde
Espalhando-se pelo mundo
Como antes se espalhava pelos campos
Em porcelanato chique
No copo de vidro ou de plástico
O ouro descolore-se em negro
Mas, apaixonado, enfeita-se
Deixa-se pingar
Por leitosa brancura
Casamento de cores e sabores
Ao se fazer quentinho
Espalha seu aroma
Como se fora uma bênção
Que todos querem receber
Feito fiéis peregrinos
Em um santo caminho
Buscamos o sabor do divino
Do Graal tomamos o golinho
Companheiro de todos os dias
Tristes, alegres ou indiferentes
Com ele ao lado sempre ressurge a fé Por isso, incréus ou crentes,
Nós te reverenciamos, café
[ 31 ]
Poesia inquieta em tempos intranquilos Luiz Claudio Oliveira
Um café a ler "vamos marcar um café?"
Recomendo a leitura do livro "Sob efeito de plantas". O capítulo sobre café é sensacional
que história gostosa de se ouvir… História do Café - Ana Luiza Martins, café e história do Brasil se fundem nesse belo livro.
Tem uma entrevista do Átila Imarino com o prof. Rafael Marquese maravilhosa sobre a cultura do café e a economia brasileira do século XIX (deu saudade das aulas dele.. 🥲)
https://youtu.be/dHCuKEVORO4?si=Ge4D4hiDdGj_McPu
Companheiro
Ouro-verde
Foi o nome que deram
Ao vê-lo nos campos
Dando sabor ao vento
Eram tempos de barões
Que bebiam dinheiro
Enquanto outros braços trabalhavam
No preparo da terra
No cuidar da água
O adubo do carinho de calejadas mãos Faz o ouro crescer mais verde
Assim como o lucro do patrão
Colhido, secado, transportado,
Lá se vai o ouro-verde
Espalhando-se pelo mundo
Como antes se espalhava pelos campos
Em porcelanato chique
No copo de vidro ou de plástico
O ouro descolore-se em negro
Mas, apaixonado, enfeita-se
Deixa-se pingar
Por leitosa brancura
Casamento de cores e sabores
Ao se fazer quentinho
Espalha seu aroma
Como se fora uma bênção
Que todos querem receber
Feito fiéis peregrinos
Em um santo caminho
Buscamos o sabor do divino
Do Graal tomamos o golinho
Companheiro de todos os dias
Tristes, alegres ou indiferentes
Com ele ao lado sempre ressurge a fé Por isso, incréus ou crentes,
Nós te reverenciamos, café
[ 31 ]
Poesia inquieta em tempos intranquilos Luiz Claudio Oliveira
Um café a ler "vamos marcar um café?"
Recomendo a leitura do livro "Sob efeito de plantas". O capítulo sobre café é sensacional