A nossa época é, dizem, o século do trabalho; de fato, é o século da dor, da miséria e da corrupção. Lendo O direito à preguiça, parece até que Paul Lafargue está falando do nosso século. Tem dor, tem miséria, tem tudo isso que está aí. O trabalho — em suas jornadas de trabalho excessivas de até 14 horas, como no final do século 19 ou em meio a uma pandemia no século 21 — seria o problema central desse modelo de sociedade onde as pessoas passam tanto tempo trabalhando e sofrendo para conseguir se manter que não têm tempo livre para as amizades, para pensar, para gozar, para aproveitar a existência neste planeta.
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Esforço pela preguiça
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A nossa época é, dizem, o século do trabalho; de fato, é o século da dor, da miséria e da corrupção. Lendo O direito à preguiça, parece até que Paul Lafargue está falando do nosso século. Tem dor, tem miséria, tem tudo isso que está aí. O trabalho — em suas jornadas de trabalho excessivas de até 14 horas, como no final do século 19 ou em meio a uma pandemia no século 21 — seria o problema central desse modelo de sociedade onde as pessoas passam tanto tempo trabalhando e sofrendo para conseguir se manter que não têm tempo livre para as amizades, para pensar, para gozar, para aproveitar a existência neste planeta.