Adorei esse texto, Aline! Se literatura não for essencialmente entretenimento, eu também não sei o que é. Eu li uns três ou quatro livros de Paulo Coelho quando era adolescente e confesso que foram essas leituras (ao lado de Marion Zimmer Bradley, Umberto Ecco e Mika Waltari) que me fizeram ser uma leitora ávida e, hoje, querer ser uma escritora de ficção. Seu texto me deu até vontade de ler esses livros novamente, para ver o que a Patricia de 47 e a Patricia de 14 ainda têm em comum.
Sem falar que você trouxe fatos sobre Jorge Ben Jor, um dos meus artistas brasileiros favoritos, que eu absolutamente ignorava! Obrigada pela excelente surpresa nessa manhã de sábado.
Esse álbum do Jorge Ben Jor é um dos meus álbuns favoritos! depois de escutá-lo, fui pesquisar mais sobre os tratados herméticos e acabei caindo num mundo fascinante do Caibalion.
Quanto ao Paulo Coelho, é muito triste que realmente aconteça esse fenômeno de "se faz sucesso lá fora, não é considerado bom para a crítica literária br". Eu cresci lendo Paulo Coelho. Lembro que na minha adolescencia eu fazia maratona, devo ter lido uns dez livros dele ou mais. Porém, depois fui parando ao ver que as pessoas "entendidas" de literatura o detestavam. Estou num processo de retomar a leitura dele, talvez começar com os livros que eu mais gostava, como Veronica decide morrer ou às margens do rio Piedra eu sentei e chorei.
O primeiro livro que li em outra língua eu não sei. Deu branco. Penso no pequeno príncipe, mas acho que teve algo antes... Ainda não li Paulo Coelho , mas sou apaixonada por suas músicas com Raul. Talvez muitos brasileiros se esqueçam disso né? Que Raul tem o Paulo coladinho nele. Adorei seu texto, estudei um pouco dessas guerras de expulsão dos mouros em PT qdo estudei Lusíadas.
Eu lembro de ficar chocado quando li uma biografia do Paulo Coelho há muitos anos, pois falava que o Paulo que tinha "desvirtuado" o Raul e o levado para um caminho mais místico e das artes. Como cresci ouvindo Raul desde criança, na minha cabeça ele sempre tinha sido daquele jeitão.
Aline do céu que texto maravilhoso mulher!!!! Eu sou apaixonado por música e "A tábua de esmeralda" é um dos melhores álbuns de todos os tempos!!!! O que Jorge Ben Jor fez nesse álbum foi coisa de outro planeta!!! Desde as músicas que falam da alquimia em si, até às músicas mais românticas. A melodia e a poesia de Jorge é algo que faz transcender a alma!!!! ❤️❤️🫶🏽
Texto bom demais, adorei, as referencias e é um alivio ver alguém falando bem sobre Paulo Coelho, eu li varios livros dele e nunca entendi o hate. O primeiro livro que eu li em outra língua foi "sobre ratos e homens", que emprestei da biblioteca da escola de idiomas que eu ia lá com meus 14 aninhos e nossa, que livro!
Vou falar que O Alquimista foi um livro que comecei e não terminei (o texto não me cativou na época; ao menos eu tentei, não "odiei sem ao menos ler"), mas concordo que literatura "de entretenimento" não é menor que a dita literatura "séria".
Por falar nisso, o primeiro livro em língua estrangeira que li inteiro foi The Old Man and The Sea, do Hemingway, outro autor criticado por ser "acessível", de prosa simples.
Adorei o texto, a alquimia, o alambique, ben jor, sua experiência de leitura. Muito bom saber. Acho que o primeiro livro em outro idioma foi alguma das peças do Wilde, acho que An ideal husband, na escola de idiomas... Olha, eu wra fã de alquimia, achava que seria o próprio Flamel kkkk
Estou com um livro seu pra ler, Neurose a varejo. Tá na fila.
O primeiro livro que eu li em inglês que não era uma versão resumida para estudantes foi Emma, da Jane Austen. Em francês foi O pequeno Nicolau.
Eu acho muito foda essa influência árabe na nossa língua e na nossa cultura.
A primeira vez que ouvi o disco Tábua de Esmeraldas foi pra verter pro inglês um artigo sobre o disco para uma página de música brasileira. Infelizmente a página desse artigo específico não ta mais publicada, mas no site ainda tem alguns dos artigos que eu traduzi (immub.org). Era um job bem maneiro, aprendi muita coisa sobre música lá.
Textos muito gostosos de ler. O seu e o de Paulo. Ser simples é difícil, e muitas vezes exige mais trabalho, principalmente quando se é simples com grandeza. Esse texto seu me lembrou o embate entre os personagens Monk e Sintara, no filme Ficção Americana.
essa aversão da “intelectualidade” ao que é popular é tão idiota que me faz duvidar da “sabedoria” dessas pessoas. bom é só aquilo que pouca gente entende ou gosta?
Você salvou o meu sábado, Aline! Haviam me aporrinhado... Depois, pude ouvir falar de música e ler "Uma palavra". Já estou bem!! :)
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Li também "O Alquimista". Gostei sim! Tanto quanto você. É simples, entretém e traz lições ao gosto de cada um. Literatura de entretenimento é coisa séria e desprezada pelo "espírito aristocrático e bacharelesco" tupiniquim. Pura metidez de muita gente por aqui. Fico sempre o leitor. Valeu!!
Poxa, Abel. É uma alegria saber que o texto chegou no momento certo para alguém, apesar de tantas coisas ruins acontecendo. Nada como a arte para nos salvar em momentos de ruptura.
Adorei esse texto, Aline! Se literatura não for essencialmente entretenimento, eu também não sei o que é. Eu li uns três ou quatro livros de Paulo Coelho quando era adolescente e confesso que foram essas leituras (ao lado de Marion Zimmer Bradley, Umberto Ecco e Mika Waltari) que me fizeram ser uma leitora ávida e, hoje, querer ser uma escritora de ficção. Seu texto me deu até vontade de ler esses livros novamente, para ver o que a Patricia de 47 e a Patricia de 14 ainda têm em comum.
Sem falar que você trouxe fatos sobre Jorge Ben Jor, um dos meus artistas brasileiros favoritos, que eu absolutamente ignorava! Obrigada pela excelente surpresa nessa manhã de sábado.
É incrível a capacidade de um livro de se modificar quando o relemos em outro momento, com outra cabeça!
Obrigada pela leitura, Pat <3
t|ô contigo, Pat. e que coisa, temos a mesma idade e lemos PC na mesma época. Um abraço!
Esse álbum do Jorge Ben Jor é um dos meus álbuns favoritos! depois de escutá-lo, fui pesquisar mais sobre os tratados herméticos e acabei caindo num mundo fascinante do Caibalion.
Quanto ao Paulo Coelho, é muito triste que realmente aconteça esse fenômeno de "se faz sucesso lá fora, não é considerado bom para a crítica literária br". Eu cresci lendo Paulo Coelho. Lembro que na minha adolescencia eu fazia maratona, devo ter lido uns dez livros dele ou mais. Porém, depois fui parando ao ver que as pessoas "entendidas" de literatura o detestavam. Estou num processo de retomar a leitura dele, talvez começar com os livros que eu mais gostava, como Veronica decide morrer ou às margens do rio Piedra eu sentei e chorei.
Adorei a newsletter!
Aconteceu o mesmo comigo, Rafael! Mesmo assim, a forma que as histórias dele falavam sobre magia permanceram em mim.
O primeiro livro que li em outra língua eu não sei. Deu branco. Penso no pequeno príncipe, mas acho que teve algo antes... Ainda não li Paulo Coelho , mas sou apaixonada por suas músicas com Raul. Talvez muitos brasileiros se esqueçam disso né? Que Raul tem o Paulo coladinho nele. Adorei seu texto, estudei um pouco dessas guerras de expulsão dos mouros em PT qdo estudei Lusíadas.
Eu lembro de ficar chocado quando li uma biografia do Paulo Coelho há muitos anos, pois falava que o Paulo que tinha "desvirtuado" o Raul e o levado para um caminho mais místico e das artes. Como cresci ouvindo Raul desde criança, na minha cabeça ele sempre tinha sido daquele jeitão.
adorei!
tô doida para ler aquele lançamento sobre o Paulo, a Clarice e o Manuel Bandeira. vc ja viu?
quando fiz o Caminho de Santiago eu entrei numa pira muito louca e restauradora de fazer as pazes com o Paulo Coelho. um dia eu te conto ao vivo rs
Não estava sabendo, fui atrás. "O mago, o santo e a esfinge", né? Vi que saiu um episódio da Ilustríssima sobre isso, favoritei para ouvir mais tarde.
https://open.spotify.com/episode/3HDkH3sY55Qi3tqrClBZN4?si=61be5fdaf441434a
(desde já ansiosa por essa conversa ao vivo!!)
é esse mesmo. ouvi o podcast esses dias, vc vai gostar :)
Aline do céu que texto maravilhoso mulher!!!! Eu sou apaixonado por música e "A tábua de esmeralda" é um dos melhores álbuns de todos os tempos!!!! O que Jorge Ben Jor fez nesse álbum foi coisa de outro planeta!!! Desde as músicas que falam da alquimia em si, até às músicas mais românticas. A melodia e a poesia de Jorge é algo que faz transcender a alma!!!! ❤️❤️🫶🏽
Um gênio!
Excelente texto, Aline! que a gente seja capaz de admirar as várias expressões da literatura, sempre. Sem censuras. Um abraço
que delícia de newsletter!
Texto bom demais, adorei, as referencias e é um alivio ver alguém falando bem sobre Paulo Coelho, eu li varios livros dele e nunca entendi o hate. O primeiro livro que eu li em outra língua foi "sobre ratos e homens", que emprestei da biblioteca da escola de idiomas que eu ia lá com meus 14 aninhos e nossa, que livro!
Vou falar que O Alquimista foi um livro que comecei e não terminei (o texto não me cativou na época; ao menos eu tentei, não "odiei sem ao menos ler"), mas concordo que literatura "de entretenimento" não é menor que a dita literatura "séria".
Por falar nisso, o primeiro livro em língua estrangeira que li inteiro foi The Old Man and The Sea, do Hemingway, outro autor criticado por ser "acessível", de prosa simples.
Adorei o texto, a alquimia, o alambique, ben jor, sua experiência de leitura. Muito bom saber. Acho que o primeiro livro em outro idioma foi alguma das peças do Wilde, acho que An ideal husband, na escola de idiomas... Olha, eu wra fã de alquimia, achava que seria o próprio Flamel kkkk
Estou com um livro seu pra ler, Neurose a varejo. Tá na fila.
O primeiro livro que eu li em inglês que não era uma versão resumida para estudantes foi Emma, da Jane Austen. Em francês foi O pequeno Nicolau.
Eu acho muito foda essa influência árabe na nossa língua e na nossa cultura.
A primeira vez que ouvi o disco Tábua de Esmeraldas foi pra verter pro inglês um artigo sobre o disco para uma página de música brasileira. Infelizmente a página desse artigo específico não ta mais publicada, mas no site ainda tem alguns dos artigos que eu traduzi (immub.org). Era um job bem maneiro, aprendi muita coisa sobre música lá.
Textos muito gostosos de ler. O seu e o de Paulo. Ser simples é difícil, e muitas vezes exige mais trabalho, principalmente quando se é simples com grandeza. Esse texto seu me lembrou o embate entre os personagens Monk e Sintara, no filme Ficção Americana.
Ser simples com grandeza: você foi no ponto aqui.
essa aversão da “intelectualidade” ao que é popular é tão idiota que me faz duvidar da “sabedoria” dessas pessoas. bom é só aquilo que pouca gente entende ou gosta?
Suas cartinhas são respiros, tônicos de vida que recebo aos sábados para me animar. Obrigado
Você salvou o meu sábado, Aline! Haviam me aporrinhado... Depois, pude ouvir falar de música e ler "Uma palavra". Já estou bem!! :)
.../...
Li também "O Alquimista". Gostei sim! Tanto quanto você. É simples, entretém e traz lições ao gosto de cada um. Literatura de entretenimento é coisa séria e desprezada pelo "espírito aristocrático e bacharelesco" tupiniquim. Pura metidez de muita gente por aqui. Fico sempre o leitor. Valeu!!
Poxa, Abel. É uma alegria saber que o texto chegou no momento certo para alguém, apesar de tantas coisas ruins acontecendo. Nada como a arte para nos salvar em momentos de ruptura.
Beijão!
Excelente como semore , abraços