Texto incrível <3 ressoou muito o momento que estou vivendo por aqui. Há dois dias atrás comprei minha passagem para o Brasil. Gratidão pela mensagem de hoje!!
Tenho lido sobre casa porque estou com essa palavra me perseguindo tanto na escrita quanto na vida. Quando a gente sai da nossa cidade, as visitas se tornam “voltar para casa”, né? Aí estou lendo Igiaba, “minha casa é onde estou”, e tem sido muito bom olhar a perspectiva de quem nasceu num lugar que não é casa e ao mesmo tempo é. Beijos e boa volta!
Quando volto para Jau, cidade do interior de São Paulo onde nasci, tanta coisa vem a tona, que nem sei. Minhas atitudes, meu modo de falar, meu comportamento de filha ao invés de mãe, tudo volta. Eu retorno para São Paulo com minha bolsa cheia de rascunhos para desenvolver a escrita e de material para tratar em terapia. Risos. Deveria conseguir voltar com mais frequência e sem deslocamento físico, mas no cotidiano vida louca parece que esqueço. Ou me impeço. Ainda não sei. Não conhecia o podcast, vou ouvir.
É muito louco como esse lugar de origem coloca a gente para interpretar um outro papel, acho que é o que mais me incomoda. Ou será que é só um papel entre tantos que fazem parte do que sou? Aí ó, o material para a terapia, haha. Obrigada pelo comentário!
Parece piada, mas esses dias mesmo eu estava pensando que o primeiro humano que pegou uma pele animal ou uma folha grande e embrulhou em forma de sacola para carregar coisas deve ter causado um FRISSON na sua comunidade. Bom saber que mais gente pensa nisso.
Esse assunto da Teoria da Bolsa da Ursula sempre me lembra um podcast de 2020 com a Cláudia Fusco (que tem newsletter aqui no Substack) sobre a Jornada da Heroína. Foi no Pergunte às Damas 23, é um spin-off do Os 12 Trabalhos do Escritor que nem existe mais mas os episódios ainda estão no feed do 12 Trabalhos.
Lendo tardiamente esse post e lembrando de uma fala que ouvi certa vez: "o tamanho da carga mental de uma mulher pode ser medida pelo tamanho de sua bolsa". É claro que aqui nesse texto você falou sobre guardar memórias na mochila, mas depois que ouvi esse comentário não consigo deixar de perceber como mulheres (especialmente mães) carregam bolsas enormes (geralmente lotadas). Consigo ver em mim também uma mudança no tamanho das bolsas e mochilas ao longo dos anos, cada vez menores. Já parou pra pensar nisso?
Chegando neste texto quase dois anos depois da sua publicação e achando extremamente pertinente. "Se você evita algo, isso se torna óbvio. Penso no quanto exerce um poder sobre nós tudo aquilo que precisamos fazer um esforço para evitar. O que nos afeta, de verdade, a um nível profundo, sempre volta. Nada pode valer mais a pena escrever do que isso". Um abraço.
Aline, boa tarde.
Muito legal a sua forma de escrever.. seus comentários e indicações de leituras e tudo o mais.
Abraços e luz de um senhor de 86 anos.
Oi, José! Muito obrigada por essa mensagem ♥︎
Fico feliz que esteja me lendo!
Um beijo
Texto incrível <3 ressoou muito o momento que estou vivendo por aqui. Há dois dias atrás comprei minha passagem para o Brasil. Gratidão pela mensagem de hoje!!
Tenho lido sobre casa porque estou com essa palavra me perseguindo tanto na escrita quanto na vida. Quando a gente sai da nossa cidade, as visitas se tornam “voltar para casa”, né? Aí estou lendo Igiaba, “minha casa é onde estou”, e tem sido muito bom olhar a perspectiva de quem nasceu num lugar que não é casa e ao mesmo tempo é. Beijos e boa volta!
Quando volto para Jau, cidade do interior de São Paulo onde nasci, tanta coisa vem a tona, que nem sei. Minhas atitudes, meu modo de falar, meu comportamento de filha ao invés de mãe, tudo volta. Eu retorno para São Paulo com minha bolsa cheia de rascunhos para desenvolver a escrita e de material para tratar em terapia. Risos. Deveria conseguir voltar com mais frequência e sem deslocamento físico, mas no cotidiano vida louca parece que esqueço. Ou me impeço. Ainda não sei. Não conhecia o podcast, vou ouvir.
É muito louco como esse lugar de origem coloca a gente para interpretar um outro papel, acho que é o que mais me incomoda. Ou será que é só um papel entre tantos que fazem parte do que sou? Aí ó, o material para a terapia, haha. Obrigada pelo comentário!
Parece piada, mas esses dias mesmo eu estava pensando que o primeiro humano que pegou uma pele animal ou uma folha grande e embrulhou em forma de sacola para carregar coisas deve ter causado um FRISSON na sua comunidade. Bom saber que mais gente pensa nisso.
Foi revolucionário! Precisamos falar mais sobre essa tecnologia!
Esse assunto da Teoria da Bolsa da Ursula sempre me lembra um podcast de 2020 com a Cláudia Fusco (que tem newsletter aqui no Substack) sobre a Jornada da Heroína. Foi no Pergunte às Damas 23, é um spin-off do Os 12 Trabalhos do Escritor que nem existe mais mas os episódios ainda estão no feed do 12 Trabalhos.
Primeiro texto seu que leio. Gostei. Vou ficar.
Lendo tardiamente esse post e lembrando de uma fala que ouvi certa vez: "o tamanho da carga mental de uma mulher pode ser medida pelo tamanho de sua bolsa". É claro que aqui nesse texto você falou sobre guardar memórias na mochila, mas depois que ouvi esse comentário não consigo deixar de perceber como mulheres (especialmente mães) carregam bolsas enormes (geralmente lotadas). Consigo ver em mim também uma mudança no tamanho das bolsas e mochilas ao longo dos anos, cada vez menores. Já parou pra pensar nisso?
Chegando neste texto quase dois anos depois da sua publicação e achando extremamente pertinente. "Se você evita algo, isso se torna óbvio. Penso no quanto exerce um poder sobre nós tudo aquilo que precisamos fazer um esforço para evitar. O que nos afeta, de verdade, a um nível profundo, sempre volta. Nada pode valer mais a pena escrever do que isso". Um abraço.